"Texturas" de Manuela Mendes da Silva, na Galeria AP’ARTE (Porto), explora gestualidade e emoção, como descrito por António Quadros Ferreira.
A exposição Texturas, inaugurada em 2011 na Galeria AP’ARTE no Porto, destacou-se como um marco no percurso artístico de Manuela Mendes da Silva. Neste projeto, a artista explora intensamente o gesto e a textura como elementos fundamentais da sua obra, fundindo-os com a memória e o processo criativo. O prefácio do catálogo, escrito por António Quadros Ferreira, antigo professor de Manuela na FBAUP, descreve uma pintura movida pela busca incessante de novas realidades, onde cada movimento é singular e profundo.
"Cada pincelada é um sussurro da alma, onde o gesto revela o indizível."
Segundo António Quadros Ferreira, as obras presentes em Texturas revelam uma autenticidade visceral, onde a narrativa da cor e do gesto vai além dos limites físicos da tela. As pinceladas de Manuela Mendes da Silva fluem entre a razão e a emoção, transformando a pintura numa extensão da sua própria essência criativa. Nesta exposição, as cores e texturas sugerem um equilíbrio entre transparência e opacidade, representando uma dança entre o gesto e a cor, sempre em constante tensão e harmonia.
Na pintura de Manuela Mendes da Silva, cada gesto é uma ponte que liga a emoção ao inconsciente, criando uma harmonia entre a intensidade da cor e a textura, onde o visível e o imaginado se fundem em perfeita sintonia.
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